Mol e Massa Molar
Constante de Avogrado= 6x10²³
Mol
Par, dúzia e cento são exemplos de palavras que designam quantidades. Em Química, a palavra Mol designa uma quantidade que frequentemente aparece em cálculos envolvendo número de átomos, íons, moléculas e outras entidade.
Um par são duas unidades, uma dúzia são doze unidades, um cento são cem unidades, Mol é definido como:
Um Mol é um número de unidades igual à constante de Avogrado.
Exemplo:
-Um Mol de átomos de carbono são 6x10²³ átomos de carbono
-Um Mol de átomos de alumínio são 6x10²³ átomos de alumínio
-Um Mol de moléculas de água são 6x10²³ moléculas de água
Massa Molar → de uma entidade química é a massa de Mol de unidades dessa entidade química.
Exemplo:
Elemento químico → a Massa Molar de um elemento químico é a massa de um Mol de átomos desse elemento.
-A Massa Molar do carbono é 12g e a do alumínio é 27g.
Substância Molecular → a Massa Molarde uma substância molecular é a massa de um Mol de moléculas dessa substância.
A massa da água é 18g
H2O
H=1 X 2 = 2
O=16 X 1 = 16
18
O conceito básico da química é a tabela periódica. Por isso, vamos estudar a história dela, para qual finalidade ela surgiu e os elementos químicos dela.
Introdução
A tabela periódica surgiu em razão da necessidade de agrupar os elementos que tinham propriedades químicas e físicas semelhantes, e separar os que não tinham nada em comum. A tabela periódica que temos acesso atualmente nem sempre foi assim: desde que foi criada tem passado por muitas alterações.
A tabela periódica a que hoje temos acesso não foi sempre igual desde que foi criada, tendo sofrido muitas alterações.
A tabela periódica “nasceu” da necessidade de agrupar os elementos que tinham propriedades químicas e físicas semelhantes, e separar os que não tinham nada em comum.
Desde a primeira tentativa de Dobereiner de classificar os elementos, a tabela periódica sofreu inúmeras alterações, passando por Chancourtóis, Newlands, Meyer e Mendeleev.
História da tabela periódica
A Tabela Periódica surgiu devido à crescente descoberta de elementos químicos e das suas propriedades, os quais necessitavam ser organizados segundo as suas características. Até 1800 aproximadamente mesmo número de camadas de electrões.
30 Elementos eram conhecidos; hoje me dia, na Tabela Periódica constam 109 elementos.
O nome "Tabela Periódica" é devido à periodicidade, ou seja, à repetição de propriedades, de intervalos em intervalos.
A base da classificação periódica actual é a tabela de Mendeleev, com a diferença de que as propriedades dos elementos variam periodicamente com seus números atómicos e não com os pesos atómicos, como era a classificação feita por Mendeleev.
A Tabela Periódica actual é formada por 109 elementos distribuídos em 7 linhas horizontais, cada uma sendo chamada de período. Os elementos pertencentes ao mesmo período possuem o mesmo número de camadas de electrões.
Por exemplo: 3Li 4Be e 10Ne, tanto o lítio, o berílio e o néon possuem duas camadas de electrões, logo estão no segundo período.
A primeira tentativa real de se classificar os elementos de comportamento químico semelhante é devida a J. W. Dobereiner com suas tríades. Ele procurou estabelecer vários grupos de três elementos com propriedades químicas semelhantes. Observou, então, que a massa atómica do elemento central era a média aritmética das massas atómicas dos outros elementos.
Para os conhecimentos da época, a classificação era interessante, mas logo se verificou que, na maioria dos elementos, a massa atómica do elemento central não era a média aritmética dos outros dois.
Na década de 1860, as massas atómicas foram determinadas de maneira mais exacta. Dois cientistas tiveram, então, a mesma ideia.
Chancourtois dispôs os elementos na ordem crescente das suas massas atómicas numa superfície cilíndrica chamada parafuso telúrico.
Os elementos colocados na mesma vertical apresentavam propriedades químicas semelhantes. Além de complicado, o parafuso só era válido até o cálcio.
Newlands, ao ordenar os elementos na ordem crescente das massas atómicas fez uma curiosa comparação. Como existem sete notas musicais, a oitava nota é sempre uma repetição da nota de onde se partiu. Com os elementos aconteceria a mesma coisa, porque o oitavo elemento teria as mesmas propriedades que o primeiro.
Embora falha e muito ridicularizada na época, essa classificação teve o mérito de esboçar o conceito de periodicidade, isto é, propriedades que se repetem após certo período.
Embora falha e muito ridicularizada na época, essa classificação teve o mérito de esboçar o conceito de periodicidade, isto é, propriedades que se repetem após certo período.
Poucos anos depois, dois cientistas: L. Meyer e D. Mendeleev visualizaram melhor a periodicidade das propriedades dos elementos. Meyer fez uma tabela tomando como base o volume atómico dos elementos. Inicialmente Mendeleev ordenou-os em colunas, segundo as massas atómicas crescentes e observou que os elementos quimicamente semelhantes ficavam numa mesma horizontal. Posteriormente, reuniu esses elementos de propriedades semelhantes em colunas, denominadas grupos.Enunciou, então, a lei periódica, segundo a qual, dispondo-se os elementos na ordem crescente de massas atómicas, as suas propriedades variam de modo definido e retornam ao mesmo valor em pontos fixos das séries. Ele tinha tanta confiança na validade da lei que, quando a ordem dos elementos parecia ser interrompida, deixava espaços em branco, lacunas que corresponderiam a elementos que deveriam ser descobertos. Mendeleev chegou a prever as propriedades destes elementos, acertando em quase todas.
Outro mérito seu foi admitir que as massas atómicas de alguns elementos estavam erradas. Inverteu suas posições, como, por exemplo, no caso do telúrio e do iodo.
Nem mesmo a descoberta de uma família completa de novos elementos, os gases nobres, desfigurou a classificação de Mendeleev. Os gases nobres ficaram perfeitamente acomodados pela simples adição de uma coluna vertical.
Embora lançada na mesma época e sendo semelhante à de Mendeleev, a classificação de L. Meyer tem hoje apenas significado histórico. O que é perfeitamente explicável pelo fato de ser a tabela do químico russo mais completa, mais simples e, principalmente, muito mais audaciosa para a época. É bom lembrar que naquela época, o átomo era considerado indivisível. Portanto, noções hoje em dia consideradas primárias, como a nuvem electrónica e o número atómico, eram simplesmente desconhecidas.
Um pouco mais sobre Mendeleev
Mendeleev iniciou sua pesquisa sobre a periodicidade dos elementos ao iniciar seu trabalho como professor na Universidade de São Petersburgo. Mendeleev sentiu a necessidade de organizar os dados da Química Inorgânica e começou a colecionar todas as informações sobre os elementos conhecidos na época. Os dados eram anotados em cartões, que eram fixados na parede de seu laboratório e, conforme observava alguma semelhança, mudava a posição dos cartões.
Esse quebra-cabeça deu origem a uma Tabela Periódica, na qual os elementos foram dispostos em filas horizontais, de acordo com as massas atômicas crescentes, e colunas verticais, com elementos de propriedades semelhantes.
Em 1869 Mendeleev apresentou à comunidade científica a sua lei periódica dos elementos. Sentindo-se muito seguro da validade de sua classificação, Mendeleev deixou posições vazias na sua tabela, dedicada a elementos que eram desconhecidos. Predisse, com uma precisão surpreendente, as propriedades dos mesmos quando viessem a ser conhecidos. Para isso utilizou como base as propriedades dos elementos vizinhos.
A descoberta dos elementos químicos foi o primeiro passo para a construção da tabela periódica. O primeiro elemento a ser descoberto foi o fósforo, em 1669, pelo alquimista Henning Brand. Durante os 200 anos seguintes, aumentaram os conhecimentos relativos às propriedes dos elementos e seus compostos, graças aos químicos da época. Com o aumento do número de elementos descobertos, os cientistas começaram a desenvolver esquemas de classificação. A primeira classificação, foi a divisão dos elementos em metais e não metais.
Os elementos químicos que tinham suas massas atômicas conhecidas foram organizados em uma lista formulada por John Dalton no início do século XIX. Em 1829, Johann Wolfgang Döbereiner teve a ideia de agrupar os elementos em três (tríades). Essas tríades eram separadas pelas massas atômicas, mas com propriedades químicas muito semelhantes. Infelizmente muitos dos metais não podiam ser agrupados em tríades. Os elementos cloro, bromo e iodo eram uma tríade, lítio, sódio e potássio formavam outra.
Vários cientistas procuravam agrupar os átomos de acordo com algum tipo de semelhança, mas o químico russo Dmitri Ivanovich Mendeleev foi o primeiro a conseguir enunciar cientificamente a seguinte lei:
"As propriedades físicas e químicas dos elementos são em função periódica da massa atômica."
Ele publicou a tabela periódica em seu livro Princípios da Química no ano de 1869, nessa época eram conhecidos cerca de 60 elementos químicos. Mendeleyev criou uma carta para cada um dos 63 elementos conhecidos. Cada carta continha o símbolo do elemento, a massa atômica e suas propriedades químicas e físicas. Ele organizou essas cartas em ordem crescente de suas massas atômicas, agrupando-as em elementos de propriedades semelhantes, formou-se então a tabela periódica. A vantagem da tabela periódica de Mendeleyev em relação as outras, é que essa exibia semelhanças, não apenas em pequenos conjuntos como as tríades. Mostravam semelhanças dos elementos colocados na vertical, horizontal e diagonal. Em 1906, Mendeleev recebeu o Prêmio Nobel por sua tabela.
A última atualização na tabela resultou do trabalho de Glenn Seaborg, na década de 50. Ele descobriu o plutônio em 1940, e a partir daí Seaborg descobriu todos os elementos transurânicos (do número atômico 94 até 102). Reformulou a tabela periódica colocando a série dos actnídeos abaixo da série dos lantanídios. Em 1951, Seaborg recebeu o Prêmio Nobel em química, pelo seu trabalho. O elemento 106 descoberto recentemente é chamado seabórgio em sua homenagem. O sistema de numeração dos grupos da tabela periódica, usados atualmente, são recomendados pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC).
Os elementos químicos que tinham suas massas atômicas conhecidas foram organizados em uma lista formulada por John Dalton no início do século XIX. Em 1829, Johann Wolfgang Döbereiner teve a ideia de agrupar os elementos em três (tríades). Essas tríades eram separadas pelas massas atômicas, mas com propriedades químicas muito semelhantes. Infelizmente muitos dos metais não podiam ser agrupados em tríades. Os elementos cloro, bromo e iodo eram uma tríade, lítio, sódio e potássio formavam outra.
Vários cientistas procuravam agrupar os átomos de acordo com algum tipo de semelhança, mas o químico russo Dmitri Ivanovich Mendeleev foi o primeiro a conseguir enunciar cientificamente a seguinte lei:
"As propriedades físicas e químicas dos elementos são em função periódica da massa atômica."
Ele publicou a tabela periódica em seu livro Princípios da Química no ano de 1869, nessa época eram conhecidos cerca de 60 elementos químicos. Mendeleyev criou uma carta para cada um dos 63 elementos conhecidos. Cada carta continha o símbolo do elemento, a massa atômica e suas propriedades químicas e físicas. Ele organizou essas cartas em ordem crescente de suas massas atômicas, agrupando-as em elementos de propriedades semelhantes, formou-se então a tabela periódica. A vantagem da tabela periódica de Mendeleyev em relação as outras, é que essa exibia semelhanças, não apenas em pequenos conjuntos como as tríades. Mostravam semelhanças dos elementos colocados na vertical, horizontal e diagonal. Em 1906, Mendeleev recebeu o Prêmio Nobel por sua tabela.
A última atualização na tabela resultou do trabalho de Glenn Seaborg, na década de 50. Ele descobriu o plutônio em 1940, e a partir daí Seaborg descobriu todos os elementos transurânicos (do número atômico 94 até 102). Reformulou a tabela periódica colocando a série dos actnídeos abaixo da série dos lantanídios. Em 1951, Seaborg recebeu o Prêmio Nobel em química, pelo seu trabalho. O elemento 106 descoberto recentemente é chamado seabórgio em sua homenagem. O sistema de numeração dos grupos da tabela periódica, usados atualmente, são recomendados pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC).
Organização da Tabela Periódica
A tabela periódica mostra a semelhança elementar, e através dela é possível saber as propriedades de um elemento baseando-se num membro pertencente à mesma família ou grupo. Observe o Grupo 2 da tabela periódica e veja porque os membros estão localizados próximos:
N° atômico Elemento Configuração eletrônica
4 Be 2 s2
12 Mg 3 s2
20 Ca 4 s2
38 Sr 5 s2
56 Ba 6 s2
88 Ra 7 s2
Observação: esta configuração equivale ao último subnível que recebeu elétrons.
O grupo 2 A, também chamado de família dos Alcalinos Terrosos, abrange metais com distribuição eletrônica que termina no subnível s2. Apesar dos números atômicos dos elementos serem diferentes, o número de elétrons da camada de valência é o mesmo, e corresponde a 2. As configurações eletrônicas desses elementos são semelhantes e por isso são quimicamente parecidos, isto nos leva a Lei Periódica:
"As propriedades físicas e químicas dos elementos são funções periódicas de seus números atômicos".
Estrutura da tabela
Na tabela, os elementos estão arranjados horizontalmente, em seqüência numérica, de acordo com seus números atômicos, resultando o aparecimento de sete linhas horizontais (ou períodos). Cada período, com exceção do primeiro, começa com um metal e termina com um gás nobre. Os períodos diferem entre si no comprimento, sendo que alguns possuem apenas 2 elementos (período curto) e outros já contam com 32 elementos (período longo).
Os grupos correspondem às linhas verticais, que foram agrupadas baseando-se nas estruturas similares da camada externa (como no exemplo do grupo 2). Em alguns desses grupos, os elementos estão relacionados tão intimamente em suas propriedades, que são denominados de famílias, por exemplo, o grupo 1 A é a família dos Metais Alcalinos.
N° atômico Elemento Configuração eletrônica
4 Be 2 s2
12 Mg 3 s2
20 Ca 4 s2
38 Sr 5 s2
56 Ba 6 s2
88 Ra 7 s2
Observação: esta configuração equivale ao último subnível que recebeu elétrons.
O grupo 2 A, também chamado de família dos Alcalinos Terrosos, abrange metais com distribuição eletrônica que termina no subnível s2. Apesar dos números atômicos dos elementos serem diferentes, o número de elétrons da camada de valência é o mesmo, e corresponde a 2. As configurações eletrônicas desses elementos são semelhantes e por isso são quimicamente parecidos, isto nos leva a Lei Periódica:
"As propriedades físicas e químicas dos elementos são funções periódicas de seus números atômicos".
Estrutura da tabela
Na tabela, os elementos estão arranjados horizontalmente, em seqüência numérica, de acordo com seus números atômicos, resultando o aparecimento de sete linhas horizontais (ou períodos). Cada período, com exceção do primeiro, começa com um metal e termina com um gás nobre. Os períodos diferem entre si no comprimento, sendo que alguns possuem apenas 2 elementos (período curto) e outros já contam com 32 elementos (período longo).
Os grupos correspondem às linhas verticais, que foram agrupadas baseando-se nas estruturas similares da camada externa (como no exemplo do grupo 2). Em alguns desses grupos, os elementos estão relacionados tão intimamente em suas propriedades, que são denominados de famílias, por exemplo, o grupo 1 A é a família dos Metais Alcalinos.
Conclusão
Podemos então concluir que a Tabela Periódica não foi simplesmente inventada, mas foi criada a partir de poucos elementos e da sua investigação, como é o caso do fósforo, o primeiro elemento a ser descoberto. A partir daí, a Tabela Periódica foi sendo cada vez mais aperfeiçoada e completada com elementos que eram descobertos, e comparados aos que já existiam.
Fontes: http://www.brasilescola.com/quimica/origem-tabela-periodica.htm
http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/fisico_quimica/fisico_quimica_trabalhos/historiatabperiodica.htm
Identificando a Vitamina C
Essa experiência é bem interessante e divertida!
Vamos precisar de alguns itens:
Identificando a Vitamina C
Essa experiência é bem interessante e divertida!
Vamos precisar de alguns itens:
- solução de iodo
- suco de limão puro
- suco de laranja puro
- 2 tubos de ensaio
- farinha de trigo ou amido de milho
- estante para os tubos de ensaio
- 1 béquer
- encha com água os dois tubos de ensaio e o béquer.
- no béquer misture a farinha de trigo.
- pingue 30 gotas de solução de iodo no béquer.
- adicione o conteúdo nos tubos de ensaio
- no tubo 1 adicione 15 gotas de suco de limão puro.
- no tubo 2 adicione 15 gotas de suco de laranja puro.
- observe depois de um tempo o que aconteceu.
Ao colocarmos solução de iodo na mistura com a farinha, esta fica preta ou azul arroxeada devido a presença de amido, a cor escura deve desaparecer pois a vitamina c (Ácido ascórbico) interrompe a reação entre o amido e o iodo, mas dependendo da quantidade de vitamina c neste experimento pode demorar a desaparecer a cor escura.
Essa experiência pode ser feita tanto para química, tanto para biologia.
Essa experiência pode ser feita tanto para química, tanto para biologia.