Biologia

Conceitos básicos da biologia

Gametogênese: produção dos gametas;
Ovulogênese: produção dos óvulos;
Espermatogênese: produção dos espermatozoides;
Mitose: divisão celular, onde ocorre o desaparecimento do núcleo e transformação de seu conteúdo (cromossomos), se tornam mais grossos e se separam dando origem a dois grupos e vão para as células-filhas com mesma quantidade de cromossomos.
Meiose: é a divisão celular onde a quantidade de cromossomos da célula-mãe é reduzida pela metade.
Cromossomos homólogos: os cromossomos que se encontra aos paus, emparelham e se condensam, tornando-se mais curtos e grossos.

Mendel

Autofecundação: ocorre quando os óvulos de uma flor são quase sempre fecundados por seus próprios grãos de pólen.
Gene dominante: é o gene onde ocorre as características, ele se manifesta, pode ser representado por AA, Aa
Gene recessivo: é o gene onde fica encoberto, não se manifesta: aa
Lei da Segregação: os fatores de cada par separam-se quando os indivíduos produzem gametas; se ele for puro quanto a uma característica, se ele for híbrido, produzirá dois tipos de gametas em mesma proporção metade com o fator para um dos traços e metade para o outro traço.

1ª Lei de Mendel

A separação dos fatores hereditários na formação dos gametas.
Genes: se localizam nos cromossomos, onde leva a carga genética do indivíduo
Genoma: Cada gameta contém um conjunto completo de genes, típico da espécie.
Genes alelos: os genes ocorrem aos pares em cada indivíduo, que é formado pela fusão de dois gametas, um de origem paterna.


Misturas heterogêneas e homogêneas
Introdução

Para podermos definir a aparência de um material, devemos determinar todos os detalhes possíveis de se perceber, porém isso irá depender da forma que o material irá ser observado, pois se olharmos uma parede feita de tijolos de longe, iremos perceber que ela é uniforme, já se olharmos essa parede de perto ela não será uniforme, pois de longe ela dará a impressão de uma parede feita de um material avermelhado, ou seja, não será possível observar os detalhes, já de perto sim, os detalhes são notáveis, por isso que ela deixa de ser uniforme. 
Os materiais são divididos em dois grupos, vejamos:

Material homogêneo

Todo material que apresenta um aspecto uniforme quando é observado através de um ultramicroscópio, é considerado um material homogêneo. 

Material heterogêneo 

Todo material que não apresenta as mesmas propriedades em toda a sua extensão, quando observado por um ultramicroscópio, é considerado um material heterogêneo. 
Fase 

São fragmentos de materiais homogêneos que fazem parte de um mesmo material heterogêneo.


Notas: 
- Normalmente quando um material é heterogêneo ele é composto por várias composições que fazem parte de suas fases, lembrando que independente da fase, as composições são as mesmas em todas elas.
 -quando dois gases se juntam, eles irão se formar de maneira homogênea, ou seja, de maneira igual. 

- Um sistema homogêneo monofásico é formado a partir de dois líquidos miscíveis, como por exemplo: água e acetona. 

- Um sistema heterogêneo bifásico é formado a partir de dois líquidos não-miscíveis, como pro exemplo: água e óleo.

- Um sistema heterogêneo, também pode ser formado por dois sólidos. 

- No caso de dois elementos sólidos é formado um sistema heterogêneo bifásico, como por exemplo: areia e sal. Porém existem também misturas sólidas homogêneas também denominadas de solução, como por exemplo: o ouro e o cobre, lembrando também que a mistura homogênea pode ser chamada de solução. 
Fonte:
http://www.colegioweb.com.br/quimica/substancias-e-misturas.html

A Célula

Citologia

O termo célula (do grego kytos = cela; do latim cella = espaço vazio), foi usado pela primeira vez por Robert Hooke (em 1655) para descrever suas investigações sobre a constituição da cortiça analisada através de lentes de aumento. A teoria celular, porém, só foi formulada em 1839 por Schleiden e Schwann, onde concluíram que todo ser vivo é constituído por unidades fundamentais: as células. Assim, desenvolveu-se a citologia (ciência que estuda as células), importante ramo da Biologia. As células provêm de outras preexistentes. As reações metabólicas do organismo ocorrem nas células.

Componentes químicos da célula

  • Água - 70% do volume celular é composto por água, que dissolve e transporta materiais na célula e participa de inúmeras reações bioquímicas.
  • Sais minerais - São reguladores químicos.
  • Carboidratos - Compostos orgânicos formados por carbono, hidrogênio e oxigênio. Exemplos: monossacarídeos (glicose e frutose); dissacarídeos (sacarose, lactose e maltose); polissacarídeos (amido, glicogênio e celulose). Que tem a função de fornecer energia através das oxidações e participação em algumas estruturas celulares.
  • Lipídios - Compostos formados por carbono, hidrogênio e oxigênio; insolúveis em água e solúveis em éter, acetona e clorofórmio. Exemplos: lipídios simples (óleos, gorduras e cera) e lipídios complexos (fosfolipídios). Tem participação celular e fornecimento de energia através da oxidação.
  • Proteínas - Compostos formados por carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, que constituem polipeptídios (cadeias de aminoácidos). Exemplo: Albumina, globulina, hemoglobina etc. Sua função é na participação da estrutura celular, na defesa (anticorpos), no transporte de íons e moléculas e na catalisação de reações químicas.
  • Ácidos Nucléicos - Compostos constituídos por cadeias de nucleotídeos; cada nucleotídeo é formado por uma base nitrogenada (adenina, guanina, citosina, timina e uracila), um açúcar (ribose e desoxirribose) e um ácido fosfórico.
  • Ácido Desoxirribonucléico (DNA) - Molécula em forma de hélice formada por duas cadeias complementares de nucleotídeos. O DNA é responsável pela transmissão hereditária das características.
  • Ácido Ribonucléico (RNA) - Molécula formada por cadeia simples de nucleotídeos. O RNA controla a síntese de proteínas.
  • Trifosfato de Adenosina (ATP) - Tipo especial de nucleotídeo, formado por adenina, ribose e três fosfatos. Tem a função de armazenar energia nas ligações fosfato.

Membrana Celular

A membrana celular é semipermeável e seletiva; transporta materiais passiva ou ativamente.
  • Transporte Passivo - Difusão no sentido dos gradientes de concentração, sem gasto de energia. Como no transporte de glicose.
  • Transporte Ativo - Movimentação contra gradientes de concentração, com gasto de energia. Exemplo: bomba de sódio, que concentra K+ mais dentro que fora da célula e Na+ mais fora que dentro.
  • Transporte Facilitado - Proteínas transportadoras ou permeases modificam a permeabilidade da membrana; ocorre tanto passiva quanto ativamente.

Célula Animal

Esquema de uma célula animal.

Organização do Citoplasma Celular

Citoplasma Fundamental
Hialoplasma - colóide com 85% de água e proteínas solúveis e insolúveis (microfilamentos e microtúbulos); reversão de gel para sol e vice-versa.
Retículo Endoplasmático (RE)
Sistema de endomembranas que delimitam canais e vesículas.
  • RE rugoso - retículo endoplasmático associado a ribossomos; local de síntese de proteínas; também denominado RE granular.
  • RE liso - retículo endoplasmático sem ribossomos; local de síntese de lipídios e de carboidratos complexos; também denominado RE agranular.
Ribossomos
Grânulos de 15 a 25 nm de diâmetro, formados por duas subunidades; associam-se ao RE ou encontram-se livres no hialoplasma; são constituídos por proteínas e RNA ribossômico; ligam-se ao RNA mensageiro formando polirribossomos. Tem a função de síntese de proteínas.
Complexo de Golgi
Sistema de bolsas achatadas e empilhadas, de onde destacam-se as vesículas; pequenos conjuntos que são denominados dictiossomos. Armazenam substâncias produzidas pela célula.
Lisossomos
São pequenas vesículas que contêm enzimas digestivas; destacam-se do complexo de Golgi e juntam-se aos vacúolos digestivos. Fazem a digestão intracelular; em alguns casos, extracelular.
Peroxissomos
São pequenas vesículas que contêm peroxidase. Tem a função de decomposição de peróxido de hidrogênio (H2O2), subproduto de reações bioquímicas, altamente tóxico para a célula.
Vacúolos
São cavidades limitadas por membrana lipoprotéica. Os vacúolos podem ser digestivos, autofágicos ou pulsáteis.
  • Vacúolo Digestivo - As partículas englobadas são atacadas pelas enzimas lisossômicas, formando um fagossomo.
  • Vacúolo Autofágico - Digere partes da própria célula.
  • Vacúolo Pulsátil - Controla o excesso de água da célula; comum nos protozoários de água doce.
Centríolos ou Diplossomos
Organelas constituídas por dois cilindros perpendiculares um ao outro; cada cilindro é formado por nove trincas de microtúbulos; ausentes nas células dos vegetais superiores. Tem a função de orientação do processo de divisão celular.
Cílios e Flagelos
São expansões filiformes da superfície da célula; os cílios são curtos e geralmente numerosos; os flagelos são longos e em pequeno número. São formados por nove pares periféricos de microtúbulos e um par central; o corpúsculo basal, inserido no citoplasma, é idêntico aos centríolos. Tem a função de movimentação da célula ou do meio líquido.
Mitocôndrias
São organelas ovóides ou em bastonete, formadas por uma dupla membrana lipoprotéica e uma matriz. A membrana externa é contínua e a interna forma as cristas mitocondriais. Nestas, prendem-se as partículas mitocondriais, constituídas por enzimas respiratórias: NAD, FAD e citocromos. Possuem DNA, sintetizam proteínas específicas e se auto-reproduzem. Produz energia na célula, sob forma de ATP.

Célula e Energia (Respiração Celular)

O que é a respiração celular?
A respiração celular é a obtenção de energia pela oxidação de moléculas orgânicas, principalmente glicose.
Equação geral da respiração:
C6H12O6 + 6O2 » 6CO2 + 6H2O + energia
glicose + oxigênio -> gás carbônico + água + energia
Fonte: www.webciencia.com/11_3celula.htm


Sistema genital reprodutor masculino e feminino 
  
O sistema reprodutor humano, também chamado de sistema genital, é formado por órgãos que constituem o aparelho genital masculino e feminino, caracterizados conforme abaixo:

Sistema Genital Masculino

- Pênis: órgão reprodutor e excretor do organismo masculino, contendo em seu interior um ducto (a uretra) responsável pela eliminação da urina (excreta nitrogenada / uréia) e também condução do sêmen que contêm os espermatozóides. Esse órgão é formado por tecido cavernoso e esponjoso, que se intumesce devido à grande vascularização, de acordo com a libido do indivíduo em ocasião à reprodução, proporcionando a ereção deste órgão.

- Bolsa escrotal: cavidade que aloja e protege os testículos, sendo responsável pela manutenção da temperatura adequada à fisiologia dos mesmos;

- Testículos: são glândulas que além de produzirem os gametas masculinos (espermatogênese) no interior dos túbulos seminíferos a partir de células germinativas primordiais, também possuem células intersticiais (células de Leydig) que sintetizam a testosterona, hormônio sexual masculino;

- Epidídimo: ducto formado por um canal emaranhado que coleta, armazena e conduz os espermatozóides. Neste local os gametas atingem a maturidade e mobilidade, tornando-os aptos à fecundação;

- Canal deferente: canal que transporta os espermatozóides do epidídimo até um complexo de glândulas anexas;

- Glândulas anexas: conjunto formado pela próstata, vesículas seminais e glândulas bulbo uretrais, produzindo a secreção que compõem o sêmen, fluido que nutri e proporciona meio de sobrevivência aos espermatozóides, por exemplo, neutralizando o pH levemente ácido da uretra.

Sistema Genital Feminino

- Vulva ou pudendo: conjunto de estruturas que formam o aparelho reprodutor feminino externo (lábios vaginais, orifício da uretra, abertura da vagina e clitóris).

- Lábios vaginais (Grandes e pequenos lábios): são dobras da pele formadas por tecido adiposo, sendo responsáveis pela proteção do aparelho reprodutor feminino.

- Clitóris: órgão sensível e prazeroso do organismo feminino;

- Vagina: canal que recebe o pênis durante o ato sexual, servindo também como conduto para eliminação do fluxo menstrual e concepção no momento do parto normal (canal que por ação hormonal se dilata para o nascimento de um bebê);

- Útero: órgão que recepciona o ovo / zigoto, proporcionando o seu desenvolvimento durante o período gestacional. Além de proteger o embrião contra choques mecânicos, também impede a transposição de impurezas e contaminação contra microorganismos patogênicos, bem como auxilia a manutenção da nutrição (formação da placenta e cordão umbilical);

- Tubas uterinas ou tropas de falópio: são ovidutos que possuem numerosos cílios em sua superfície interna, desempenhando a função de transportar o “óvulo” (ovócito secundário) do ovário até o útero. Normalmente é nas trompas que ocorre a fecundação, ou seja, o encontro do espermatozóide com o “óvulo”.

- Ovários: são glândulas responsáveis pela ovulação periódica dos “óvulos”, de acordo com o ciclo menstrual feminino iniciado na puberdade, produzindo também os hormônios sexuais: estrógeno e progesterona.

Por Krukemberghe Fonseca
Graduado em Biologia
Equipe Brasil Escola
Fonte:www.brasilescola.com/biologia//sistema-reprodutor.htm

Diafragma:é um anel flexível, coberto por uma membrana de borracha fina, que a mulher deve colocar na vagina, para cobrir o colo do útero. Como uma barreira, ele impede a entrada dos espermatozóides, devendo ser utilizado junto com um espermicida, no máximo 6 horas antes da relação sexual. A adesão da paciente depende da utilização correta do dispositivo. A higienização e o armazenamento corretos do diafragma são fatores importantes na prevenção de infecções genitais e no prolongamento da vida útil do dispositivo. Por apresentar vários tamanhos (de acordo com o tamanho do colo uterino), deve ser indicado por um médico para uma adequação perfeita ao colo uterino. Deve ser usado com espermicida. Recomenda-se introduzir na vagina de 15 a 30 minutos antes da relação sexual e só retirar 6 a 8 horas após a última relação sexual de penetração.
 
Esponjas e Espermicidas: as esponjas são feitas de poliuretano, são adaptadas ao colo uterino com alça para sua remoção e são descartáveis (ao contrário do diafragma), estão associadas a espermicidas que são substâncias químicas que imobilizam e destroem os espermatozóides, podendo ser utilizados combinadamente também com o diafragma ou preservativos. Existem em várias apresentações de espermicidas: cremes, geléias, supositórios, tabletes e espumas.
Dispositivo Intra-Uterino (DIU): os DIUs são artefatos de polietileno, aos quais podem ser adicionados cobre ou hormônios, que são inseridos na cavidade uterina exercendo sua função contraceptiva. Atuam impedindo a fecundação, tornando difícil a passagem do espermatozóide pelo trato reprodutivo feminino.
Os problemas mais freqüentes durante o uso do DIU são a expulsão do dispositivo, dor pélvica, dismenorréia (sangramentos irregulares nos meses iniciais) e aumento do risco de infecção (infecção aguda sem melhora ou infecções persistentes implicam na remoção do DIU). Deve ser colocado pelo médico e é necessário um controle semestral e sempre que aparecerem leucorréias (corrimentos vaginais anormais). 
Mulheres que têm hemorragias muito abundantes ou cólicas fortes na menstruação, ou que tenham alguma anomalia intra-uterina, como miomas ou câncer ginecológico, infecções nas trompas, sangramentos vaginais ou alergia ao cobre não podem usar o DIU.  Não é aconselhado para nulíparas (mulheres que nunca engravidaram).
A gravidez raramente ocorre (eficácia alta, variando de 95 a 99,7%) com risco de abortamento no 1o e 2o trimestres. A retirada do DIU pode ser feita após avaliação ultra-sonográfica, considerando os riscos para o embrião. Se a retirada não for possível por riscos de abortamento, a paciente deve ser acompanhada a intervalos curtos de tempo e orientada em relação a sangramentos vaginais e leucorréias.
Lançado recentemente no Brasil, o Mirena é um novo método endoceptivo, como o DIU. Trata-se de um dispositivo de plástico ou de metal colocado dentro do útero. É um DIU combinado com hormônios.  Tem forma de T, com um reservatório que contém 52 mg de um hormônio chamado levonogestrel que age na supressão dos receptores de estriol endometrial, provocando a atrofia do endométrio e inibição da passagem do espermatozóide através da cavidade uterina.
O Mirena atua liberando uma pequena quantidade de hormônio diretamente da parede interna do útero, continuamente por cinco anos.  Ele também  torna o muco do cérvix (colo do útero) mais espesso, prevenindo a entrada do esperma. A dosagem é equivalente a tomar duas a três mini-pílulas por semana. A diferença do Mirena em relação aos outros dispositivos intra-uterinos é que ele evita muitos efeitos colaterais.
Vantagens:
  • A menstruação pode desaparecer completamente em algumas mulheres após poucos meses.
  • Tem duração de cinco anos.
  • Método seguro (1 a cada 1000 mulheres poderão engravidar).
  • Risco de gravidez ectópica reduzido (cerca de 2 a cada 10.000 mulheres ao ano).
  • Reduz dores menstruais.
As desvantagens são semelhantes às do DIU.
Índice de falha:  0.1%
D) Anticoncepção Hormonal
Anticoncepcional Hormonal Combinado Oral (AHCO): o AHCO consiste na utilização de estrogênio associado ao progesterona, impedindo a concepção por inibir a ovulação pelo bloqueio da liberação de gonadotrofinas pela hipófise. Também modifica o muco cervical tornando-o hostil ao espermatozóide, altera as condições endometriais, modifica a contratilidade das tubas, interferindo no transporte ovular.
Existem diversos tipos de pílulas. As mais comumente receitadas são:
  1. pílulas monofásicas: toma-se uma pílula por dia, e todas têm a mesma dosagem de hormônios (estrogênio e progesterona). Começa-se a tomar no quinto dia da menstruação até a cartela acabar. Fica-se sete dias sem tomar, durante os quais sobrevém a menstruação.
  2. pílulas multifásicas: toma-se uma pílula por dia, mas existem pílulas com diferentes dosagens, conforme a fase do ciclo. Por isso, podem ter dosagens mais baixas, e causam menos efeitos colaterais. São tomadas como as pílulas monofásicas, mas têm cores diferentes, de acordo com a dosagem e a fase do ciclo: não podem ser tomadas fora da ordem.
  3. pílulas de baixa dosagem ou minipílulas:  têm uma dosagem mais baixa e contém apenas um hormônio (geralmente progesterona); causando menos efeitos colaterais. São indicadas durante a amamentação, como uma garantia extra para a mulher. Devem ser tomadas todos os dias, sem interrupção, inclusive na menstruação.
Idealmente, a pílula só deve ser tomada depois de se fazer um exame médico completo em um ginecologista, que receitará a mais adequada para cada caso.
Desvantagens:
  • Pode causar efeitos colaterais em algumas mulheres, como náusea, sensibilidade dos seios, ganho de peso ou retenção de água, alterações no humor, manchas na pele, dor de cabeça, aumento na pressão sangüínea.
  • Em algumas mulheres podem causar riscos à saúde. Desta forma,  mulheres fumantes, com problemas cardíacos, com doenças do fígado e do coração, hipertensão, suspeita de gravidez, flebite ou varizes, glaucoma, enxaqueca, derrame, ou obesidade não devem usar pílulas.
  • É menos efetiva quando tomada com algumas drogas. Certas medicações, especificamente antibióticos interferem na ação das pílulas, tornando o controle menos efetivo.
  • Uma falha no esquema de tomar a pílula pode cancelar ou diminuir sua efetividade.
  • Tomada por muito tempo, pode aumentar o risco de câncer de mama.
  • Não é recomendada para mulheres com menos de 16 ou mais de 40 anos.
Pílula pós-coito ou pílula do dia seguinte: a anticoncepção de emergência é um uso alternativo de contracepção hormonal oral (tomado antes de 72 horas após o coito) evitando-se a gestação após uma relação sexual desprotegida. Este método só deve ser usado nos casos de emergência, ou seja, nos casos em que os outros métodos anticoncepcionais não tenham sido adotados ou tenham falhado de alguma forma, como esquecimento, ruptura da caminsinha, desalojamento do diafragma, falha na tabelinha ou no coito interrompido, esquecimento da tomada da pílula por dois ou mais dias em um ciclo ou em caso de estupro. Este contraceptivo contém o levonorgestrel, que é um tipo de progesterona. O levonorgestrel previne a gravidez inibindo a ovulação, fertilização e implantação do blastocisto.
É importante esclarecer que essas não são pílulas de aborto e não causam aborto, e elas não ajudarão se a mulher já estiver grávida. Ela pode ajudar somente a prevenir a gravidez. Esta medida tem causado vários efeitos colaterais e não deve ser usada regularmente.
Um tablete original contém dois comprimidos. O primeiro comprimido deve ser tomado no máximo 72 horas após a ocorrência de uma relação sexual desprotegida (nunca após esse prazo). O segundo deve ser tomado 12 horas após o primeiro. Se ocorrer vômito, a dose deve ser repetida.
Nem sempre surte resultados e pode ter efeitos colaterais intensos. Os sintomas mais comuns são náusea, dores abdominais, fadiga, dor de cabeça, distúrbio no ciclo menstrual, tontura, fragilidade dos seios, e, em casos menos comuns, diarréia, vômito e acnes.
Com efeito semelhante, podem ser utilizados quaisquer anticonceptivos hormonais orais contendo apenas progesterona ou combinados, contendo 0,25 mg de levonorgestrel e 0,05 mg de estinilestradiol (Evanor, Neovlar) ou contendo 0,15 mg de levonorgestrel e 0,03 mg de etinilestradiol (Microvlar, Nordette).
Índice de falha:
Se usada até 24 horas da relação - 5 %.
Entre 25 e 48 horas - 15 %.
Entre 49 e 72 horas - 42 %.
Injetáveis: os anticoncepcionais hormonais injetáveis são anticoncepcionais hormonais que contém progesterona ou associação de estrogênios, para administração parenteral (intra-muscular ou IM), com doses hormonais de longa duração.
Consiste na administração de progesterona isolada, via parenteral (IM), com obtenção de efeito contraceptivo por períodos de 1 ou 3 meses, ou de uma associação de estrogênio e progesterona para uso parenteral (IM), mensal.










Injeção Mensal
Injeção Trimestral
Injeção mensal
Injeção Trimestral

Quais as chances de que a injeção falhe?
A taxa de falha na injeção mensal varia de 0.1% a 0.6% ou seja, de cada mil mulheres que usam durante um ano, de uma a seis engravidam. A taxa de falha da injeção trimestral é de 0,3% ou seja, de cada mil mulheres que usam durante um ano, apenas três engravidam.
A injeção pode fazer mal para a saúde?
  • Alterações do ciclo menstrual: pequeno sangramento nos intervalos entre as menstruações, sangramento prolongado, e amenorréia (ausência de menstruação)
  • Ganho de peso
  • Dor de cabeça leve
  • Vertigens
Outros métodos hormonais
IMPLANON (implante hormonal): microbastão de hormônio sintético similar à progesterona, que é implantado no antebraço (com anestesia local) e inibe a ovulação. Dura três anos.










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Nuvaring®: é um anel vaginal contendo Etonogestrel e Etinilestradiol que é colocado na vagina no 5º dia da menstruação, permanecendo nesta posição durante três semanas.
A maior vantagem é que a mulher não precisará tomar a pílula todo dia e nem esquecerá. Outra vantagem é que os hormônios serão absorvidos diretamente pela circulação evitando alguns efeitos colaterais desagradáveis da pílula oral.









NuvaRing® pode ser colocado com a mulher deitada, agachada, ou em pé.
O anel após ser retirado da embalagem deve ser flexionado conforme visto na figura.
A mulher deve introduzi-lo na vagina empurrando-o com o dedo até não senti-lo mais.
NuvaRing® após colocado não é sentido pela paciente.
A colocação é no 5º dia da menstruação e deve permanecer no local por 21 dias.
Para retirar o Nuvaring® basta inserir o dedo na vagina e puxar o anel.
Deverá ser feita uma pausa de 7 dias e NOVO anel deve ser utilizado por mais 21 dias.
Evra® (adesivo anticoncepcional): Foi lançado no Brasil em Março de 2003 o Evra®. O Evra é um adesivo anticoncepcional que deve ser colado na pele, em diversos locais do corpo, permanecendo na posição durante uma semana.
A maior vantagem é que a mulher não precisará tomar a pílula todo dia e nem esquecerá. Outra vantagem é que os hormônios serão absorvidos diretamente pela circulação evitando alguns efeitos colaterais desagradáveis da pílula oral.
Veja onde pode ser colocado o Evra:
A maior vantagem é que a mulher não precisará tomar a pílula todo dia e nem esquecerá. Outra vantagem é que os hormônios serão absorvidos diretamente pela circulação evitando alguns efeitos colaterais.
Veja www.gineco.com.br/evra1.htm.

Preservativos, pílula, DIU, espermicidas... você tem várias opções de anticoncepcionais para fazer sexo sem a preocupação de ficar grávida. Para decidir, no entanto, qual tipo de método anticoncepcional usar, você precisa levar em conta se o seu relacionamento é estável, se quer apenas evitar a gravidez ou também qualquer risco de contágio por doenças sexualmente transmissíveis, se você é alérgica ao látex, se você não gosta de tomar a pílula ou, simplesmente, qual é o mais barato ou o mais eficiente.
No caso de manter relações sexuais esporádicas com pessoas diferentes, o método mais recomendável e eficiente é a camisinha, também conhecida como preservativo. Enquanto os outros métodos evitam a gravidez, a camisinha é a única forma de se proteger contra doenças sexualmente transmissíveis, em especial contra a aids. Na dúvida, sempre use a camisinha, mesmo que você já esteja utilizando outro método anticoncepcional.
Os especialistas alertam que a escolha de um método anticoncepcional depende de fatores como a saúde da mulher, a freqüência com que ela mantém relações sexuais, o número de parceiros com as quais pratica sexo e o desejo de ter, no futuro, um filho.
Antes de se decidir por um dos métodos, o melhor é recorrer a um ginecologista. Além de fazer um exame para ter certeza de que tudo está em ordem com você, o médico é a pessoa mais indicada para recomendar um ou outro método em função das suas características. Para que você tenha uma idéia mais aprofundada de como funciona cada método, confira, no quadro acima, as características de cada um dos métodos não-hormonais. Para mais informações sobre a pílula, consulte seu médico.

Redação Terra